O coelho
branco
Era uma vez um coelho chamado Daniel. Era branco como a neve, mas era o único coelho branco da sua toca e, um dia, lembrou-se de perguntar à mãe:
- Mãe, porque é que eu sou o único coelho
branco da nossa toca?
- Porque nasceste assim, és perfeito assim e eu
gosto de ti, como gosto de qualquer um dos teus irmãos - disse a
mãe.
Certo dia, o Daniel perdeu-se da sua toca e foi
dar por si encostado numa raposa. Quando a viu, exclamou:
- Não me comas, por favor!
- Não te vou comer, só quero ser tua amiga! -
afirmou a raposa.
- Está bem. Espero que nos voltemos a encontrar,
mas agora tenho de ir - disse o Daniel.
Despediram-se, o coelho seguiu caminho e começou
a aproximar-se de uma escola. Entrou e pediu a uns meninos que
andavam a brincar no pátio, para o pintarem de castanho claro.
Finalmente, encontrou a sua toca e a mãe estava
sempre a confundi-lo com o seu irmão Ismael. Até que chegara a hora
de tomar banho. Quando a mãe viu que era o Daniel, disse-lhe:
- Filho, tu és perfeito como és. O que
interessa verdadeiramente, nas pessoas e animais, é o seu interior.
Margarida Lacão
Uma história muito bonita, Margarida. Tens de a ler , na sala de aula, porque nem todos os colegas a vão ao blog. A tua história termina com uma grande verdade, o que valoriza as pessoas são as suas atitudes e os seus valores. O aspeto exterior pouco ou nada diz acerca da pessoa. Gostei. Parabéns.
ResponderEliminarÉ verdade o que interessa é o que está dentro de nós e não o nosso aspeto.
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